Tive a satisfação de assistir o
nascimento do Parque das Águas, em São José de Ubá-RJ. E a satisfação deu
sequência pela possibilidade de acompanhar seu desenvolvimento. Aos poucos, o
reflorestamento, muito bem trabalhado pela equipe da Secretaria Municipal de
Meio Ambiente e contando com o cuidado do querido amigo Pingo, está mostrando
sua grandeza. É fantástica a oportunidade de ser uma espectadora de uma reserva
florestal surgindo, conquistando seu espaço e suas formas.
Hoje, no Parque das Águas, em meio à
natureza, já é possível realizar inúmeras formas de lazer. Ou seja, temos hoje
a integração do benefício social com a realidade.
Pois é! Só que tenho visto, mantendo
a constância, uma situação desagradável, ou pode se dizer também até perigosa.
Está sendo muito comum encontrar sacolinhas plástica, garrafas pet e copos
descartáveis "esquecidos" no Parque das Águas. Além do prejuízo incalculável
que esse tipo de produto pode causar dentro da própria cidade, existe também a
impossibilidade de se calcular a distância geográfica que uma simples
sacolinha, copinho plástico, garrafa pet, pode percorrer no meio ambiente.
Dentre outras formas desse produto causar grande prejuízo, uma é quando vai
para a água corrente que tem no Parque: o destino da água que passa em São José
de Ubá, RJ, é desaguar no Rio Muriaé. O destino do Rio Muriaé é desaguar no Rio
Paraíba do Sul. O Rio Paraíba do Sul desagua no mar... Essa situação não
é séria, ela é MUITO SÉRIA.
Talvez, trabalhar a consciência
coletiva para ter educação ambiental não tenha mais o impacto favorável que o
meio ambiente necessita. Talvez, o que precisa ser trabalhado na consciência
coletiva, atualmente, seja a obrigação da preservação. Em outras palavras, é
indiscutível o excelente valor que tem a educação, mas parece que quando entra
na consciência o sentido da obrigação, o resultado é sempre mais rápido e/ou eficaz -
parece que a educação causa um pouco de esquecimento que a obrigação não deixa
causar.
Pois bem! Enquanto as autoridades não olham
para essa situação, elaborando formas ou Leis de OBRIGAR a todos que usufruem
do espaço terem atitudes de preservação, que pelo menos funcione a educação –
educação no sentido de tentar não esquecer lixo para trás, pois, possivelmente,
os que têm ficado deve ser por simples esquecimento.
Enfim, é bacana respeitar o trabalho
de quem muito trabalhou. Trabalhou duro para um benefício social ser
desfrutado. É bacana respeitar o local que foi criado com sacrifícios e muito
carinho para servir como um espaço de lazer para o cidadão ubaense e os
visitantes.
NÃO ESQUEÇA! JOGUE O LIXO NA LIXEIRA! ;)
Paz e bem!
Na sequência, fotografias do meu arquivo pessoal - trabalho voluntário.
As fotografias são apenas para servir a pessoas que apreciam uma história ilustrada, não podendo ser usadas para fins lucrativos ou promocionais.
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Parque das Águas, São José de Ubá-RJ, 2008
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Parque das Águas, São José de Ubá-RJ, 2015
A natureza e o trabalho feito nela precisa e deve ser preservados sempre!!!!
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