Exceder na entrega de fotografar no ano de 2012 foi muito legal.
Desse período que me dediquei em conhecer um pouco sobre o mundo da fotografia pude
guardar boas memórias.
É interessante perceber que o Tempo, privilegiado pelo seu
elevado poder, distanciou de mim o momento delicioso que vivi passeando
[demais] pelo mundo da fotografia, mas em relação as minhas memórias ele nada
pode fazer. Entre minhas memórias e eu o Tempo não pode interferir - somos
beneficiadas com a nossa agradável proximidade.
E pela comunicação com essa memória, nesse momento, eis dela
uma dúvida. Em um dado momento, fotografando uma turma, alguém me perguntou: "Por que você fica rindo quando vai fotografar?" Respondi: "Ué! Estão todos rindo
para mim, então estou retribuindo". Eis a questão: eu (a fotógrafa) estava
retribuindo o sorriso da turma ou era a turma que estava retribuindo o meu?
Quem ria para quem? :) :) :)
Bem, apesar de gostar muito do conforto que essa memória me
causa, deixo-a para deixar uma mensagem que outra memória teve o privilégio de
sentir. “É o olho que ilumina o corpo. Se, portanto, teu olho for puro, todo o
teu corpo ficará iluminado. Mas, se teu olho for mau, todo o teu corpo ficará
nas trevas. Se, portanto, a luz que está em ti for trevas, como serão grandes
as trevas”. Mateus 6, 22-23P
Pode não ser possível olhar apenas para o que é belo, mas é
possível não permitir que o belo deixe de existir. ;)
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